terça-feira, 26 de março de 2013

FILHOS EXCLUÍDOS


"Na 2ª semana de agosto celebra-se a Semana da Família. Certos 'profetas' de mau agouro preconizaram o fim do casamento, o que seria o fim da família estável e legal; Mas ele continua atual, na sua forma original humana e divina de união sacramental de homem com mulher, unidos pelo amor conjugal e aberto à transmissão da vida humana.

  O direito de nascer - A Semana da Família coloca uma situação, hoje frequentíssima, acobertada pelo silêncio da cumplicidade delituosa: 'Filhos excluídos antes do nascimento'. O início dos direitos humanos é este: uma vez concebido, o ser humano adquire o direito à plenitude da vida, que abrange o nascimento, a educação, a participação no convívio familiar e social. Esse direito primordial lamentavelmente é denegado à inúmeros seres humanos. É maior o número de vítimas do aborto do que das guerras sangrentas. A justificativa mais propalada é de que a mulher tem direito de seu próprio corpo. Acontece, porém, que o ser gestado por ela já é um outro corpo humano, animado de alma humana. trata-se, portanto de uma pessoa humana, cujo direito à vida plena é incontestável.

  Inversão do direito divino - O supremo defensor da vida é o próprio Deus, que no decálogo deu seu veto irrevogável à morte de inocentes. O amor criativo de Deus é expresso nesta passagem bíblica: 'Antes mesmo de seres formado no ventre materno eu te conheci; antes mesmo que saísses do seio, eu te consagrei' (Jeremias 1,5). Uma dos primeiros códigos da Igreja, datado do segundo século, explica esta lei moral: 'Não matarás o embrião pelo aborto, e não farás perecer o recém-nascido' (Didaqué 2,2). E o Concílio Vaticano II sentencia: 'O aborto e o infanticídio são crimes nefandos' (GS 51). 'A Igreja não quer restringir o campo da misericórdia, mas sim manifestar a gravidade do delito cometido, o prejuízo irreparável causado inocente morto, a seus pais a toda a sociedade' (Catecismo da Igreja Católica nº 2272)."

...Continua
 

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