Quando eu quero algo eu vou atrás
disso. No momento, como devem imaginar eu quero é ser padre! Há renúncias a
serem feitas, coisas a se aprender, e muito trabalho acadêmico por vir.
Aí eu paro e penso: o que me motiva
a continuar nessa caminhada? Eu estive diante destas perguntas, no retiro de
seminaristas, que fizemos no fim de semana passado. Eu pensei e a resposta me
veio rapidamente à cabeça: “Há muito
trabalho a ser feito e muito a ser mudado!”, pensei. E hoje caí em mim! O primeiro
ponto a começar a mudar sou eu!
O que é bom, porque há muito tempo
eu venho mudando coisas em mim. Comportamentos, modos de ver as coisas,
conhecimentos inesperados, experiências maravilhosas, gente que se apruma em
algum cantinho no meu coração e eu nem imaginava poder caber mais que um seleto
grupinho...
E junto de tantas coisas novas, e
boas, eu recebi, não de forma inesperada, desafios grandes. Este ano já comecei
fazendo alguns trabalhos de forma que eu nem imaginava que fossem assim. Chego a
me questionar como um bendito ser humano gosta tanto de inventar moda para
fazer uma coisa tão simples? Mas o que me frustra é que eu mesmo preciso destas
“frescuras”, senão não entendo como deveria.
Então, depois de muito reclamar,
xingar, passar por algumas crises bobinhas, me conformar, lá vou eu, sentar-me
diante do meu computador para escrever o bendito artigo, a assustadora resenha,
a desmiuçada ata da última reunião da etapa da filosofia, o registro de
pastoral, e por aí se vai...
O que me deixa irritado é que,
depois de eu escrever, revisar, concordar que fiz o melhor possível, na hora de
ler vejo mil erros ou coisas a serem melhor colocadas...! O que me consola é
que ao menos fiz com amor.
J
Nenhum comentário:
Postar um comentário