domingo, 6 de julho de 2014

Papa dedica catequese ao sacramento do matrimônio


Francisco destacou que o matrimônio é o ícone do amor de Deus pela humanidade e voltou a recordar três “palavras mágicas” que são a chave do bom casamento







A catequese desta quarta-feira, 2, no Vaticano, foi sobre o matrimônio, encerrando, assim, o ciclo de catequeses sobre os sacramentos.


Francisco destacou que este sacramento conduz o homem ao coração do desígnio de Deus, que é um desejo de aliança e de comunhão. Deus criou o ser humano para amar, como um reflexo d’Ele e de Seu amor.


“Na união conjugal, o homem e a mulher realizam esta vocação no sinal da reciprocidade e da comunhão de vida plena e definitiva. Quando um homem e uma mulher celebram o sacramento do matrimônio, Deus, por assim dizer, se reflete neles: imprime neles os próprios traços e o caráter indelével de seu amor. O matrimônio é o ícone do amor de Deus conosco”.


Da mesma forma, explicou o Santo Padre, Deus é comunhão nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que vivem desde sempre e para sempre em perfeita unidade. Este é justamente o mistério do matrimônio: Deus faz de duas pessoas uma só existência.


O Papa acrescentou que a verdadeira ligação é sempre com Deus, de forma que quando a família reza, quando o esposo reza pela esposa e vice-versa, esta ligação se mantém e se fortalece. Francisco reconheceu que há dificuldades na vida matrimonial e também muitas brigas – “algumas vezes, voam os pratos!” –, mas isso não deve ser motivo de tristeza.


“A condição humana é assim. Mas o segredo é que o amor é mais forte do que quando se briga. Por isso, eu aconselho aos esposos, sempre, para que não terminem o dia em que tiverem brigado sem fazer as pazes. E para fazer as pazes não é preciso chamar as Nações Unidas! É preciso um pequeno gesto, um carinho”.


Novamente, ele recordou as três palavras-chaves para a vida matrimonial: com licença, obrigado e desculpa. “Com estas três palavras, com a oração do esposo pela esposa e da esposa pelo esposo e com o fazer as pazes sempre, antes que termine o dia, o matrimônio seguirá adiante”.


Fonte do Canção Nova
Postado pelo Seminarista Saulo Tonini

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