15 de novembro de 1994
Meus filhos!
A maior misericórdia de Deus para conosco, depois da queda provocada pelo pecado da desobediência, foi a de podermos cintura a orar. A oração é, pois, a janela para o Céu; é a possibilidade de nos colocarmos em comunhão com o Bem Supremo. Entretanto, observo que a maioria de vocês ainda não aprendeu a orar. A vida moderna os arrasta, tirando de vocês o tempo, o hábito e o gosto de conversar com Deus.
Fico triste em ver como sã breves e apressadas as visitas ao Santíssimo e percebo, no íntimo de vocês, com que ansiedade participam da Missa. Esses poucos momentos parecem se transformara numa eternidade.
Meus Filhos queridos, Jesus passava noites em oração, e todos os santos do Céu foram grandes contemplativos na terra.
Vejo passar, diante de meus olhos, multidões mantendo com Deus uma relação de etiqueta, rezando somente nos Dias de festa, mesmo assim, com o pensamento fixo no trabalho que os espera. Não basta recitar ou ler longas orações, em dias ou horas prefixados. Jesus responde à oração sincera com as palavras do Evangelho, adaptando-as à inteligência ou à necessidade do momento. É necessário refletir sobre elas e, quando não as compreendemos, ou não as queremos compreender, porque vão contra as nossas paixões, peçam com simplicidade:
Senhor, eu não tenho forças para Te compreender e ir ao Teu encontro, me ajuda. E Ele ajuda.
Obrigada por terem atendido ao Meu chamado.
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