sábado, 21 de setembro de 2013

SÃO MATEUS EVANGELISTA

 Mateus, coletor de impostos, apóstolo e evangelista: foge do dinheiro para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem cristã. O evangelho a ele atribuído nos fala mais amplamente que os outros três do uso certo do dinheiro: "Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os destroem, o onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros nos céus. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro. Foi judas, porém, e não Mateus que teve o encargo de caixa da pequena comunidade apostólica. Mateus deixa o dinheiro para seguir o Mestre, enquanto Judas o trai por trinta dinheiros. Quando falam do episódio do coletor e impostos chamado a seguir Jesus, os
outros evangelistas, Marcos e Lucas, falam de Levi. Mateus ao contrário prefere denominar-se com o nome mais conhecido de Mateus e usa o apelido de publicano, que soa como usurário ou avarento, para demonstrar aos leitores, observa São Jerônimo, que ninguém deve desesperar da salvação, se houver uma conversão para uma vida melhor.
Mateus, o rico coletor, respondeu ao chamado do Mestre com entusiasmo. No seu evangelho ele esconde humildemente este alegre particular, mas a informação foi divulgada por São Lucas: Levi preparou Lucas Mestre uma grande festa na própria casa; uma numerosa multidão de publicanos e outra gente sentavam-se a mesa com eles. Depois, no silêncio e com discrição livrou-se do dinheiro, fazendo o bem. É dele de fato que nos refere a admoestação do Mestre: Quando deres uma esmola, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em segredo; e o teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
Após o episódio do chamado, o evangelho lembra Mateus uma única vez, falando da eleição dos apóstolos. Da atividade de São Mateus após o Pentecostes, conhecemos somente as admiráveis páginas do seu evangelho, dirigido particularmente aos hebreus e que é caracterizado por cinco grandes discursos de Jesus sobre o Reino de Deus. Foi escrito com toda a certeza antes da destruição de Jerusalém, acontecida no ano 70. Uma tradição antiga recorda que Mateus, como chefe missionário, não teria comparecido diante dos juízes para dar testemunho. Outras fontes, ao invés, menos verídicas. difundem-se na narração dos sofrimentos e do martírio de São Mateus, apedrejado, queimado e decapitado na Etiópia, de onde as relíquias doso Santo teriam sido transportadas, primeiro para Paestum, no Golfo de Salerno e no Século X para Salerno, onde até hoje são honradas.

Postado por Saulo Tonini

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