domingo, 17 de fevereiro de 2013

Fidelidade

Logo que os cardeais se reúnem para efetuar o Santo Conclave, o cardeal camerlengo (no caso Bortone) lê um juramento no qual se compromete manter sigilo absoluto à respeito do Conclave, que, por sua vez, deve ter seus documentos todos incinerados.
  Abaixo segue o juramento feito no Conclave de 2005.


 "Extra Omnes"
 


Juramento

"Todos e cada um de nós, cardeais eleitores presentes nesta eleição do Sumo Pontífice, prometemos, nos obrigamos e juramos observar fiel e escrupulosamente todas as prescrições contidas na Constituição Apostólica do Sumo Pontífice João Paulo II, Universi Dominici Gregis, proclamada em 22 de fevereiro de 1996.
  Igualmente, prometemos, nos obrigamos e juramos que quem quer de nós que, por disposição divina, seja eleito Sumo Pontífice, se comprometerá a desempenhar fielmente o "munus petrinum" de Pastor da Igreja universal e não deixará de afirmar e defender denodadamente os direitos espirituais e temporários, assim como a liberdade da Santa Sé.
  Sobretudo, prometemos e juramos observar com a máxima fidelidade e com todos, tanto clérigos como laicos, o segredo sobretudo o relacionado de algum modo com a eleição do Romano Pontífice e sobre o que ocorre no lugar da eleição concernente direta ou indiretamente à apuração.
  Não violar de modo algum este segredo tanto durante como depois da eleição do novo pontífice, a menos que seja dada autorização explícita pelo mesmo pontífice; não apoiar ou favorecer nenhuma interferência, oposição ou qualquer outra forma de intervenção com a qual autoridades seculares de qualquer ordem ou grau, ou qualquer grupo de pessoas ou indivíduos quisessem imiscuir-se na eleição do Romano Pontífice".

Nenhum comentário: