A memória da dedicação das basílicas dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo é uma nova oportunidade, a quarto do ano, para se refletir sobre a figura e a obra dos Príncipes dos Apóstolos e também sobre o culto excepcional a eles tributado através dos Séculos. São Pedro e São Paulo, induzidos pelas
circunstâncias, tentaram fazer um pequeno balanço de tudo o que o Senhor havia operado por meio deles. Escrevendo "aos que haviam recebido o mesmo destino com a mesma fé preciosa pela misericórdia de Nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" entre outras coisas Pedro declara: "Eu acho certo enquanto estiver nesta tenda do corpo, mantê-los atentos com minhas exortações, sabendo que logo deverei deixar esta tenda, como o Senhor me deu a entender, o Nosso Senhor Jesus Cristo. Procurarei que também após a minha partida vocês se lembrem destas coisas.
Com efeito, não foi seguindo fábulas sutis, mas por termos sido testemunhas oculares da sua majestade, que lhe demos a conhecer o poder e a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo… Esta voz, nós a ouvimos quando lhe foi dirigida do céu, ao estarmos com ele no monte santo".
Por sua vez São Paulo confiava a "seu verdadeiro filho na fé", São Timóteo: "Sou agradecido para com aquele que me deu força, Cristo Jesus, Nosso Senhor, que me julgou fiel, tomando-me para seu serviço… Superabundou, porém para mim, a graça de nosso Senhor, com a fé feita misericórdia, foi para que em mim, por primeiro, Cristo Jesus demonstrasse toda a sua longanimidade, como exemplo para quantos nele hão de crer, para a vida eterna".
Na qualidade de Salvos, o ministério entre o povo de Deus e o supremo testemunho com o derramamento de sangue atraíram aos apóstolos Pedro e Paulo um culto de que são clara manifestação as basílicas cuja dedicação hoje comemoramos. As basílicas foram construídas respectivamente, pelos papas Silvestre (314-335) e Siríaco (384-399)
Extraído do Livro Um Santo para Cada dia
Autores Sgarbossa e Giovannini
Postado por Saulo Tonini
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