06 de dezembro de 1994
Meus filhos!
Estou fornecendo a vocês o caminho para uma conversa sincera com Deus, objetivando uma resposta. Por isso, prestem atenção: quem conseguir estabelecer uma correspondência perfeita entre a oração e suas atividades diárias, conseguirá fazer bem, senão tudo o que faz, ao menos o que se deve fazer.
Eu lhes afirmo que, da concordância entre a oração e o trabalho, depende toda a serenidade de quem está à procura desse caminho.
Por que será que, mesmo depois de uma oração profunda e ardente, a maioria de vocês se vêem decaindo, com humilhação dos propósitos expressos nela, nas faltas mais vulgares?
Eu respondo que é devido à soberba e por não quererem oferecer a Deus os desejos contidos no coração de cada um de vocês, com receio de conhecer e aceitar os dele.
Deus vê e quer somente o nosso coração.
Tudo que não for acompanhado de retidão, de fidelidade, de amor, de caridade e do desprendimento às coisas terrenas, não vale nada diante dele.
A essência do que aqui expresso, se resume nestas poucas palavras: quem ama a Deus, observa os Seus mandamentos, vive sereno e confiante em Sua providência.
Obrigada por terem atendido ao Meu chamado.
Comentário: Mais uma vez, Nossa Senhora se refere à oração. Ela faz uma relação extraordinária entre nosso amor a Deus e nosso modo de orar. Ela separa as coisas da terra e as coisas do Céu, alertando-nos para o fato de que Deus quer e vê somente nosso coração. Não adianta rezar apenas, pois temos que oferecer a Deus, juntamente com a oração, retidão.
Fonte: Uma voz que fala aos meus ouvidos / Raymundo Lopes
Postagem: Seminarista Saulo Tonini
Nenhum comentário:
Postar um comentário