26 de julho de 1994
7º Mandamento
Meus queridos!
Nestes últimos séculos, em que vejo sinais perigosamente materializantes no horizonte, é necessário lembrar a vocês que não é absoluto o poder dado por Deus aos homens sobre tudo o que foi criado por Ele. O que for inanimado e o que contiver vida sobre a terra, somente a Deus pertence o direito de administração, e ao homem é dada a graça de usufruir destes bens, com moderação, sempre tendo em vista a glória do Criador.
O acúmulo de bens supérfluos lesa o próximo, perturba a paz social, promove a injustiça e contraria o que Deus ordenou: não roubarás! O domínio consciente da terra deve provir do trabalho humano com honestidade, e ele, por isso, torna-se um dever e um compromisso com todas as gerações.
Meus filhos, o trabalho é para o homem; e responsabilidade de sua aplicação social através de bons administradores, justos salários e tudo que compõe o progresso do bem comum, é legítimo e dignifica a humanidade.
Constitui roubo privar a quem necessita de seus próprios bens, e Deus vê, neste ato, uma afronta à Sua condição de Criador de todas as coisas. São multidões sem terra, sem pão, e sem onde morar, que clamam por justiça contra tanto desmando social e isto, aos olhos do Altíssimo, constitui roubo.
Eu alerto a vocês: os ladrões e os que praticam a injúria estarão longe da presença do Senhor nosso Deus.
Obrigada por terem atendido ao Meu chamado.
Comentário: Nossa Mãe Santíssima coloca, neste texto, o termo “roubar" em evidência e nos alerta sobre um problema que já se tornou comum em nossa época. Como poderemos almejar uma sociedade justa para nossos filhos, se hoje vivemos coniventes com este “cancêr” a minar nossos costumes?
Fonte: Uma voz que fala aos meus ouvidos - Raymundo Lopes
Postagem: Seminarista Saulo Tonini
Nenhum comentário:
Postar um comentário