Como boa parte do pessoal já deve saber, Pompéia
é uma cidade italiana devastada pelo vulcão Vesúvio, em 79 d. C. E foi
justamente neste cenário de destruição que iniciou-se a construção e edificação
da fé no Rosário de Nossa Senhora entre aqueles que trabalhavam na difícil missão
de redescobrir Pompéia.
Como
se pode imaginar, os homens que ali trabalhavam viviam em outro contexto, em
pleno século XVIII. A educação não era, sequer, a mínima, e a saúde, então, nem
se fala! Em meio aos escombros e poeira de escavações incessantes, eis que
chega um dominicano, chamado Bartolo Longo, filho de devota mãe católica.
Este
mesmo dominicano já fora um tanto questionador da Igreja, a ponto de, até mesmo
lutar contra a Santa Sé, na época os Estados Pontifícios. Formara-se em
Direito. E decidiu ingressar na vida religiosa dominicana.
cidade de Pompéia |
Este
homem chegou até Pompéia por sua formação em Direito, que garantiu que ele
fosse o administrador financeiro dos bens da condessa Marianna Farnararo, que
era viúva, e mulher muito fiel à Igreja.
Com
a situação que encontrou por lá, Bartolo sentiu-se impotente e desesperado para
saber como ajudar aquelas pessoas. Foi então que uma voz interior lhe disse: “Propague
o Rosário”. E o fez de formas mais variadas possíveis, desde festas, competições,
procissões, às formas mais variadas que se podia imaginar para a época. Só não
usou o Facebook e o twitter porque em Pompéia ainda não tinha Wi-Fi
(brincadeira).
Daí
em diante foi um passo para se descobrir a famosa imagem da Nossa Senhora do
Rosário, antiquíssima, e que Bartolo fez questão de arranjar meios de restaurar.
Pouco
tempo depois uma menina gravemente doente, que fora tratada por um médico
importante, não conseguia curar-se da doença. Foi aí que começou a fanha dos
milagres de Nossa Senhora, ao aparecer à menina como retrata a imagem: sentada
em um trono, cm Jesus em seu colo, e na mão o terço, como se entregando-o ao espanhol
São Domingos de Gusmão, famoso santo que teria recebido um rosário pela
primeira vez na história, em França. Ao lado de São Domingos, Santa Catarina de
Siena.
Neste
dia, a pequena jovem Fortuna Agrelli ficou impressionada com a beleza da Santíssima
Mãe de Jesus, e pediu que a curasse, chamando-a de Rainha do Rosário.
Uma
imagem foi mandada a Pompéia, para devoção. Uma imagem antiga e velha, que
chegou a ser considerada lixo. Pouco tempo depois, a mando do bispo de Nola,
fora construída uma igreja em honra a Nossa Senhora do Rosário, e com a primeira
coleta feita, restaurou-se a imagem, que tornou-se milagres e, em pouquíssimos
anos fizera oito grandes milagres.
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