terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A filha que não devia nascer II parte


Joana B. Molla foi canonizada em 16/05/2004

"Bem-aventurada Joana - Em Roma, no domingo de 24 de abril de 1994, deu-se um acontecimento, talvez único na história da Igreja: o marido, três filhos, netos além dos irmãos e sobrinhos, assistiam a beatificação de uma pessoa à qual estavam ligadas pelos vínculos mais íntimos do parentesco. É o caso da Beata Joana Beretta Molla, à qual o Santo Padre na homilia da solenidade se referiu nestes termos:
  'Joana Beretta Molla, coroando uma existência exemplar de estudante, de esposa e mãe feliz, soube oferecer em sacrifício a vida, a fim de que pudesse viver a criança que trouxe no seio - q que hoje está aqui conosco. Ela como médica cirurgiã estava bem consciente daquilo a que ia de encontro, mas não recuou diante do sacrifício, confirmando desse modo a heroicidade de suas virtudes'.
  Os familiares- Ao ofertório dirigiram-se ao altar, levando as oblatas e depois receberam das mãos do Papa a comunhão: o marido, engenheiro, Pedro Molla, com os seus 82 anos, vigorosos e lúcidos, e os seus três filhos: Pedro Luís, com 37 anos, Laura com 34 e Joana Manuela com 31, esta última foi a que deu ocasião à morte da mãe, a qual veio a falecer oito dias de ter dado à luz.
  Joana Manuela, salva do aborto pela heroicidade da mãe-mártir, seguiu a vocação de mãe, tornando-se médica (Voz de Fátima, Lisboa, 13/05/94)
  É tão bom a Igreja Católica não canonizar só padres e freiras; mas também pais e mães, jovens e crianças que praticaram virtudes heróicas. Num momento em que tantas vozes, alheias aos decretos de Deus, chamam em favor da libertinagem e de práticas abortivas, o exemplo da bem-aventurada Dra. Joana Beretta Molla deveria servir de reflexão e critério de agir aos cristãos e a todas as pessoas de boa vontade, frente ao divino mandamento: Não matarás inocentes!"
(ALLGAYER, DOM URBANO JOSÉ- Crônicas Selecionadas.
Erechim, Gráfica e  Editora São Cristóvão, 2000.)

Joanna foi canonizada em 16 de maio de 2004 pelo Papa João Paulo II, com a presença dos mesmos três filhos e o marido.
O milagre oficializado pela Igreja vem do Brasil, referente à uma menina, cujo nome herdara em homenagem à Sta. Joana (Giana), e assim, recebeu o nome de Giana Maria.
Sta Giana recebe o título de "Mãe das Famílias".

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