E aí, galera, como estão?
A dita figura |
Pois bem, ela se chama Yohana P. Souza, catarinense, de 16 anos, como eu, e estuda na Escola de Educação Básica Prefeito Leopoldo José Guerreiro, que fica no bairro onde ela mora.
Eu e ela nos conhecemos na quarta série, o que hoje deve se chamar quinto ano, e ela, bem como eu, não era muito popular, até então. Nós tínhamos uma certa barreira por parte do pessoal de Bombinhas, que nos achava esquisitos. Eu por falar diferente do modo que eles falavam, ela por se portar de modo diferente, sendo até bem quietinha.
Algum tempo depois eu descobri que ela morava na mesma rua que eu!
Começamos a nos falar, e eu descobri que ela vinha de uma família católica assídua, e ela ia na Igreja com gosto. Quando descobri isso, pensei: “Eu fora dessa!”.
Então passaram-se cinco anos, tempo suficiente para eu posar na casa dela, ir à Igreja com ela, aprender com ela, e conhecer um importante lugar para mim, em uma viagem proporcionada por ela: o Santuário de Santa Paulina, em Nova Trento. Nos dias que se seguiram nestes cinco anos eu tive a oportunidade de aprender o que me fez amadurecer a questão “vocação”.
Ela me incentivou de maneiras diversas, insistiu para que eu ingressasse na catequese, que diga-se eu estou fazendo agora. Ela me cativou ao ingresso na Igreja de Roma com uma impressionante atitude: sempre foi compreensível e paciente quanto às minhas demonstrações de impaciência quando algum humano falava de Igreja.
Ela foi muito amiga, porque me mostrou que eu não posso fazer alguém engolir o que eu acredito, mas mostrar que eu acredito, e defender isso. Ela defendeu, e a atitude de defender a sua opinião de forma aberta às opiniões contrárias me surpreendeu e hoje me fez ver como eu fui tolo em não ouvi-la. Ela sempre me mostrou as coisas boas da vida, eu nunca dei atenção.
Hoje eu sou grato à ela por ter insistido em apertar a tecla e me mostrar que é bom ser filho da Igreja.
Yohana! MUITO OBRIGADO!!!
Um comentário:
Muito lindo!!
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