Quem não gostaria de saber um pouquinho que seja sobre o EUA? Muito bem, então aqui está um pouquinho do EUA, descrito por uma pessoa que já passou por lá: Rquel Crestani.
PS: Quais os passos para fazer o intercâmbio?
Eu aconselho ir em alguma agência especializada em intercâmbios ou viagens, eles vendem planos de saúde, passagens e tudo mais que você precisará durante esse tempo fora. Uma dica é ter em mente os objetivos de sua viagem e analisar bem todos os pacotes que eles oferecem, escolhendo o que mais se encaixa com você.
PS: Diante da sua vontade, como a família se prostrou?
Meus pais aceitaram tranquilamente pois sabiam que seria benéfico para mim. O único "problema" foi o tempo que eu ficaria lá, eu queria o semestre inteiro e minha mãe achava que dois meses já seriam o suficiente.
PS: Como lhe veio a chance? Você buscou ou alguém te fez o convite?
Sempre tive como exemplos primos que fizeram intercâmbio, então por conta própria comecei a pesquisar sobre agências, melhores pacotes, lugares e etc.
PS: Houve certo receio da sua parte?
Sempre há um certo receio antes de ir. Você está na expectativa de que tudo dê certo, mas não sabe se realmente vai dar. Você vai para um lugar totalmente desconhecido com pessoas também desconhecidas na esperança de o que é idealizado se concretize, e acaba sendo diferente - de uma maneira positiva.
PS: Qual foi o maior desafio?
Para mim, foi fazer amizades na escola. Aqui, sempre estudei na mesma escola com pouquíssimos alunos. Lá apenas o ensino médio tinha 2400 alunos de todos os estilos possíveis, então não se importavam muito em ter alguém de outro país com eles. As vezes me sentia meio sozinha, mas minha família americana me animava.
PS: A preparação no curso de inglês aqui no Brasil mostrou alguma falha ao chegar ao EUA?
De forma alguma. Achei que seria bem mais difícil. Meu vocabulário era grande o suficiente para não ter maiores dificuldades, mas claro que o aprendizado foi enorme.
PS: Quando você chegou você encontrou surpresas? (agradáveis ou ruins)
Tudo foi uma surpresa. Como disse antes, você imagina uma coisa e na realidade é outra. A frase que eu mais dizia e continuo dizendo é que não é bom nem ruim, é diferente.
PS: Qual foi a sensação de estar nos EUA?
Eu gostei de poder viver por algum tempo em um país desenvolvido, com uma realidade totalmente diferente. Para mim, parece que a vida em sociedade lá funciona e não é essa bagunça daqui.
PS: Por que você quis ir?
Quis ir porque queria aperfeiçoar meu inglês, já que na atualidade saber outro idioma é um diferencial que pode influenciar na hora de encontrar um emprego e também por questões de criar uma certa maturidade e independência.
PS: Teve medo de viajar para um lugar muito distante, sem nenhum amigo ou familiar?
Não, desde o início só sentia ansiedade para ir logo e curiosidade de saber como seria.
PS: Como foi a recepção?
Foi boa, minha família foi muito gentil comigo. Só foi estranho conhecer e me despedir deles, por serem pessoas que nunca vi e fui morar na casa e depois, após criar laços, dizer tchau sabendo que seria, provavelmente, a última vez que veria eles.
Estudante no Instituto Estadual de Educação Nossa Sanhora Imaculada Tapera - RS |
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