segunda-feira, 28 de outubro de 2013

JESUS, DEUS E A ONIPOTÊNCIA

Jesus é Deus? Ele pertence à Santíssima Trindade?


Jesus de Nazaré é o Filho, a segunda pessoa divina, à qual nos referimos quando rezamos: <<Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.>>
Ou Jesus era um vigarista quando Se apresentou como o “Senhor do Sábado” e deixou que fosse abordado com o título divino de “Senhor”, ou Ele era realmente Deus. Provocou escândalo quando perdoou os pecados; isto era, aos olhos dos Seus coevos, um crime capital. Mediante milagres e sinais, mas especialmente através da ressurreição, os discípulos reconheceram quem era Jesus e adoraram-n’O como o Senhor. Esta é a fé da Igreja.

Pode Deus fazer tudo? Ele é onipotente?

Para Deus <<nada é impossível>>. Ele é todo-poderoso.
Quem, na sua necessidade, chama por Deus acredita na Sua onipotência. Deus criou o mundo do nada. Ele é o Senhor da História. Ele conduz todas as coisas e pode tudo. É um mistério como ele exerce livremente a Sua onipotência. Não raramente se pergunta: << Então, onde está Deus?>> Ele diz-nos através do profeta Isaías; << Os meus pensamentos não são vossos, nem os vossos caminhos são os meus.>>
A onipotência de Deus revela-se frequentemente quanto as pessoas não esperam mais nada dela. A impotência da Sexta-feira Santa foi o pressuposto para a Ressurreição.

A ciência natural torna o Criador desnecessário?

Não. a frase “Deus criou o mundo” não é um axioma rebuscado na ciência natural. Trata-se de uma afirmação teológica (theos= Deus, Logos= Sentido), isto é, uma asserção de caráter divino acerca do sentido e da origem das coisas.

A narrativa da Criação não é um modelo explicativo científico-natural do início do mundo. “Deus criou o mundo” é uma declaração teológica na qual se refere a relação do mundo com Deus. Deus quis o mundo: Ele acompanha-o aperfeiçoa-o. Ser criado é uma qualidade inerente às coisas e uma verdade elementar sobre elas.



Extraído do Livro Youcat
Postado por Saulo Tonini

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