domingo, 20 de outubro de 2013

Nossa Senhora do Rosário de Pompéia


Como boa parte do pessoal já deve saber, Pompéia é uma cidade italiana devastada pelo vulcão Vesúvio, em 79 d. C. E foi justamente neste cenário de destruição que iniciou-se a construção e edificação da fé no Rosário de Nossa Senhora entre aqueles que trabalhavam na difícil missão de redescobrir Pompéia.
            Como se pode imaginar, os homens que ali trabalhavam viviam em outro contexto, em pleno século XVIII. A educação não era, sequer, a mínima, e a saúde, então, nem se fala! Em meio aos escombros e poeira de escavações incessantes, eis que chega um dominicano, chamado Bartolo Longo, filho de devota mãe católica.
            Este mesmo dominicano já fora um tanto questionador da Igreja, a ponto de, até mesmo lutar contra a Santa Sé, na época os Estados Pontifícios. Formara-se em Direito. E decidiu ingressar na vida religiosa dominicana.
cidade de Pompéia
            Este homem chegou até Pompéia por sua formação em Direito, que garantiu que ele fosse o administrador financeiro dos bens da condessa Marianna Farnararo, que era viúva, e mulher muito fiel à Igreja.
            Com a situação que encontrou por lá, Bartolo sentiu-se impotente e desesperado para saber como ajudar aquelas pessoas. Foi então que uma voz interior lhe disse: “Propague o Rosário”. E o fez de formas mais variadas possíveis, desde festas, competições, procissões, às formas mais variadas que se podia imaginar para a época. Só não usou o Facebook e o twitter porque em Pompéia ainda não tinha Wi-Fi (brincadeira).
            Daí em diante foi um passo para se descobrir a famosa imagem da Nossa Senhora do Rosário, antiquíssima, e que Bartolo fez questão de arranjar meios de restaurar.
            Pouco tempo depois uma menina gravemente doente, que fora tratada por um médico importante, não conseguia curar-se da doença. Foi aí que começou a fanha dos milagres de Nossa Senhora, ao aparecer à menina como retrata a imagem: sentada em um trono, cm Jesus em seu colo, e na mão o terço, como se entregando-o ao espanhol São Domingos de Gusmão, famoso santo que teria recebido um rosário pela primeira vez na história, em França. Ao lado de São Domingos, Santa Catarina de Siena.
            Neste dia, a pequena jovem Fortuna Agrelli ficou impressionada com a beleza da Santíssima Mãe de Jesus, e pediu que a curasse, chamando-a de Rainha do Rosário.

            Uma imagem foi mandada a Pompéia, para devoção. Uma imagem antiga e velha, que chegou a ser considerada lixo. Pouco tempo depois, a mando do bispo de Nola, fora construída uma igreja em honra a Nossa Senhora do Rosário, e com a primeira coleta feita, restaurou-se a imagem, que tornou-se milagres e, em pouquíssimos anos fizera oito grandes milagres.

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