“OUVIR”
O CHAMADO?
QUEM
DISSE QUE OUVIR O CHAMADO, literalmente falando, é uma verdadeira besteira?
Uma tremenda besteira é ouvir um ser
humano com este e levar a sério o que disse!
Quando, ainda antes de eu me
interessar de verdade pela Igreja Católica, eu eventualmente ia para a missa,
para passar mais tempo com minha amiga Yohana, eu me animava com a missa apenas
por uma coisa: a música!
“Cara, que ridículo!” pode pensar.
Mas veja bem: será mesmo? Será que a música não foi introduzida na missa
justamente para deixá-la mais legal do que já é?
Pois bem, eu não fazia ideia que
seria seminarista, muito menos que um dia escreveria sobre este fato. A verdade
é que o fato me marcou pelas palavras que uma mulher muito legal, que eu gosto
muito, me disse: “tem gente que começa a vir na missa por causa do que o padre
fala , outros pelos amigos que encontram e fazem ali na igreja, outros ainda
pela música”.
No final das contas, eu me empolgava
com essa história das músicas, e apenas não ouvia por ter gente ao meu redor
que dizia: “ai, que gente tosca!”. Eu digo: “é legal ouvir música católica!!!”.
Com toda a certeza, a música católica não foi feita para animar baladas, ahvá!,
mas para refletir.
Eu não saio por aí ouvindo Ave
Marias, ouço algumas músicas velhas, outras novas, mas não por achar feio ouvir
na frente dos outro, e sim por saber que as músicas católicas eu ouço pra
refletir. Até mesmo o rock católico eu não ouço, mas cá entre nós: eu não sou
grande fã de rock.
Ao final das contas, “Ouvi” ou não o
“Chamado”? Claro! Porque a música da missa me chamou para a Igreja, e onde
estou, se não na Igreja, e sempre feliz nos bancos, durante a missa,
saracoteando ao som da música?
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