domingo, 12 de maio de 2013

Cadê minha carta de Hogwarts?!

Lumus!... Alô, pessoas!
         Um menino, de onze anos, um dia recebe uma carta... ou talvez, melhor dizendo, umas cartas... de pergaminho grosso, endereçadas em tinta verde e sem selo e... e de HOGWARTS!
         “Sr. Harry Potter
         O Armário sob a Escada
         Rua dos Alfeneiros 4
         Little Whinging
         Surrey”
         Quem de nós, que leu o “Harry Potter e a Pedra Filosofal” antes dos onze, não ficou na expectativa da chegada da dita carta? Carambolas! Não deu certo!
         Fiquei no trauma, mas tudo bem, já passou, a gente supera! Ok, Miguel, agora aperta no botão que diz: “voltar” para a postagem!
         Harry se tornou grande amigo de muitos de nós (trouxas)! E agora, nada mais de expectativa, nada de ansiedade para devorar o volume seguinte da série, para descobrir que o Rony e a Mione ficam juntos (demorou, hein?), ou se a cara-de-sapo (Dolores) iria se lascar com um feitiço do Dumbledore, ou então ficar arrasado ao descobrir que o Snape tinha enganado Dumbledore para, então, matá-lo (pelas barbas de Merlin!) e descobrir que tudo foi parte de um plano genial para salvar a humanidade (trouxas, bruxos ou abortos) das garras de Voldemort (ops! Falei o nome de Você-Sabe-Quem...).
         Com o fim da série nos restou as lembranças, como o choque ao descobrir que o Tiago Potter (pai de Harry) não foi "santinho" como se acreditava; o riso ao descobrir que ele foi um dos criadores do Mapa do Maroto, com o codinome “Pontas”.
         Ou descobrir que o temido Sirius Black, fugitivo de Azkaban, seria o grande parceiro e herói de Harry? E primo da sua própria assassina, a Belatrix?
         Saber que não descobriríamos coisas como a morte de Belatrix, em cima de uma mesa, no Salão de Hogwarts, pela varinha da Sr.ª Weasley... Quem não ficou chocado com a Rowling quando, no meio do livro, o Harry morre?! E quem não quis abraçar, dar milhões de beijos na mesma Jo, que ressuscitou de um jeito tão heroico e lógico, tão... tão mágico!... Quem?!
         E a vibração no ponto de ônibus (ou na escola, onde for que estivesse) ao descobrir a vitória do Harry?!
         Tá, e o sentido de “cadê minha carta de Hogwarts?!”?
         A série acabou-se, mas... nem tudo!
         A mensagem está aí: nos amemos muito!!! Sejamos super amigos, como o Rony, a Mione e o Harry! Usemos as palavras “lealdade”, “amizade”, “amor” como palavras de ordem nas nossas vidas, como um Expecto Patronum!
         Caramba, eu realmente esperei minha carta... mas não chegou... ou melhor, não chegou impressa, mas chegou!
         Nela eu descobri que eu deveria me voltar para a literatura, para descobrir, em minha paixão por escrever, que a Hogwarts eu devo construir lá no mundo da magia, que é o mundo da literatura, a minha varinha, com cerne de escritor.
         Ah! E sabe o que mais? Essa carta foi assinada, sim... e pela própria Minerva!
         Valeu, gente boa!
         E... Nox!



Adm. Miguel Ângelo dos Santos Ramos
"Eu também fui encontrado por Jesus Cristo" (Fl 3,12)

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